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A relação entre criptomoedas e inflação: como as elas podem proteger o seu patrimônio

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Você sabe qual é a relação entre criptomoedas e inflação? Hoje em dia, a inflação é uma das principais preocupações da economia e dos mercados financeiros não apenas no Brasil, mas em muitos outros países ao redor do mundo.

A demanda por opções de investimento que possam proteger o patrimônio contra a desvalorização causada pelo aumento dos preços tem crescido significativamente, então hoje vamos falar sobre a relação entre criptomoedas e inflação.

O que é inflação?

A inflação é um problema enfrentado por todas as pessoas no Brasil em todas as suas compras.

Um aumento nos preços dos bens de consumo e uma gradual desvalorização das moedas são sinais comuns de inflação. No entanto, devido à sua oferta limitada, criptomoedas como o Bitcoin frequentemente apresentam baixas taxas de inflação.

A inflação é geralmente definida como uma tendência crescente nos custos de bens e serviços em uma economia.

Em casos extremos, pode ocorrer hiperinflação, quando a moeda perde rapidamente seu poder de compra, resultando em uma necessidade crescente de unidades monetárias para comprar uma determinada quantidade de bens e serviços.

A inflação afeta todos os tipos de mercadorias e serviços, incluindo:

  • Serviços públicos;
  • Veículos;
  • Alimentos;
  • Saúde;
  • Habitação.

Ela também impacta as empresas e os consumidores individuais, pois desvaloriza efetivamente o dinheiro.

A inflação reduz o poder de compra dos consumidores, diminui o valor das economias e pode atrasar a aposentadoria. Por isso, os bancos centrais em todo o mundo monitoram a inflação de perto e tomam medidas adequadas em resposta a ela.

Como acontece a inflação?

A inflação é uma medida que indica o aumento dos preços de bens e serviços ao longo do tempo.

Quando a inflação ocorre, resultando em preços mais altos para necessidades básicas, como alimentos e os produtos de empresa de aquecedor a gás, por exemplo, pode ter um impacto negativo na economia como um todo.

A inflação pode afetar praticamente qualquer produto ou serviço, incluindo despesas essenciais, como moradia, alimentação, assistência médica e serviços públicos, assim como despesas supérfluas, como cosméticos, automóveis e joias.

À medida que a inflação se torna mais prevalente em uma economia, a expectativa de mais inflação passa a ser uma preocupação central na mente dos consumidores e das empresas.

Os bancos centrais utilizam as taxas de juros como uma ferramenta para controlar a demanda e a inflação. Quando a inflação está alta, eles podem aumentar suas metas para as taxas de juros de curto prazo.

Taxas de juros mais elevadas tornam os custos de empréstimos menos atrativos para empresas e consumidores, o que resulta em uma diminuição na demanda por bens e investimentos.

Imagine que você seja dono de uma empresa de passa volume giratório e precise reduzir a compra dos equipamentos para produção. Isso pode acontecer.

Ao reduzir a demanda para alinhá-la com a oferta, é possível aliviar as pressões que estavam impulsionando os preços para cima, uma vez que a inflação é causada por uma demanda superior à oferta.

Criptomoedas protegem contra a inflação?

Os criptoativos são investimentos extremamente voláteis, portanto não são recomendados para todos os tipos de investidores. Os que têm um perfil de investimento conservador devem buscar outras alternativas, como o Tesouro IPCA +, por exemplo, para proteção contra a inflação.

Outro ponto importante a considerar é que existem diferenças significativas entre as criptomoedas, e algumas dessas peculiaridades podem determinar se elas são adequadas ou não como proteção contra a inflação.

O Bitcoin é um ativo que pode ser considerado “resistente à inflação”, o que significa que ele é menos suscetível às influências externas causadas por ela.

Embora não seja totalmente à prova de inflação, o Bitcoin é amplamente visto como um importante hedge contra a inflação, especialmente por ser a criptomoeda mais conhecida e de maior valor de mercado.

De fato, em algumas situações o Bitcoin pode até ser considerado um hedge mais eficiente do que o ouro.

Embora ele seja mais volátil do que o ouro, ele possui um potencial de crescimento a longo prazo mais elevado, o que o torna uma opção atraente para proteção contra a inflação.

Ao longo do tempo, o Bitcoin tem demonstrado a capacidade de preservar o valor de forma eficaz em meio às pressões inflacionárias. Dentre as vantagens das criptomoedas estão:

  • Ampla diversificação;
  • Taxas de movimentação reduzidas;
  • Elevados níveis de segurança;
  • Descentralização robusta;
  • Volatilidade presente.

Existem outras, mas essas são as principais e que merecem mais atenção por parte dos investidores.

Como se proteger da inflação?

A inflação é um grande gerador de emergência nas finanças das pessoas. É preciso se proteger ao máximo dela.

Embora seja improvável que o Bitcoin substitua completamente as moedas centralizadas, sua introdução em 2009 trouxe mudanças significativas ao cenário financeiro.

Essa criptomoeda em particular tem sido uma solução para consumidores não bancarizados em áreas rurais de baixa renda e tem impulsionado avanços revolucionários na área de finanças descentralizadas.

Apesar de ter aberto caminho para muitos avanços, o objetivo fundamental da tecnologia blockchain é fornecer aos clientes uma forma consistente de transações.

A principal vantagem dessa tecnologia é oferecer aos usuários uma maneira segura, descentralizada e sem necessidade de permissões para trocar dinheiro.

O Bitcoin e outros criptoativos têm se destacado como alternativas monetárias resistentes à inflação e à crise econômica. Além disso, é resistente a assaltos, e não precisa de serviço de segurança privada para proteção física.

Como funciona o Bitcoin?

O Bitcoin opera em uma rede peer-to-peer, onde os usuários – geralmente indivíduos ou entidades que desejam trocar a moeda com outros na rede – não precisam de intermediários para realizar e validar transações.

Por exemplo, uma empresa pode optar por conectar seus computadores diretamente a essa rede e baixar o livro público, no qual todas as transações históricas de Bitcoin são registradas.

Esse livro-razão público utiliza a tecnologia conhecida como “blockchain“, também chamada de “tecnologia de livro-razão distribuído”.

O blockchain é o que permite que as transações de criptomoeda feitas por todos, seja uma empresa de iluminação para galpão industrial ou uma pessoa física, sejam verificadas, armazenadas e ordenadas de forma imutável e transparente.

A imutabilidade e transparência são características vitais para um sistema de pagamento que depende de confiança zero.

Sempre que novas transações são confirmadas e adicionadas ao blockchain, a cópia do livro-razão de cada usuário é atualizada para refletir as alterações mais recentes.

É como um documento compartilhado do Google que é atualizado automaticamente quando alguém com acesso edita o conteúdo.

Como o próprio nome sugere, o blockchain do Bitcoin é uma sequência digital de “blocos” ordenados cronologicamente que contêm os dados de transação de Bitcoin.

No entanto, é importante mencionar que a validação de transações e a mineração de Bitcoin são processos separados.

A mineração ainda pode ocorrer independentemente de as transações serem adicionadas ao blockchain ou não. Da mesma forma, um aumento no número de transações de Bitcoin não necessariamente aumenta a taxa na qual os mineradores encontram novos blocos.

Quantos Bitcoins existem hoje?

Assim como novas instalações de telecomunicações no seu bairro, os Bitcoins estão em grande quantidade.

A unidade básica da moeda Bitcoin é representada pela sigla BTC e pode ser subdividida em 100 mil partes. Portanto, a menor fração dessa criptomoeda é equivalente a 0,00000001 BTC, que é chamada de Satoshi em referência ao nome do criador da moeda.

Atualmente, mais de 19 milhões de BTC estão em circulação em todo o mundo, e o total de emissão dessa moeda é limitado a 21 milhões de unidades. Essa característica de escassez programada é o que confere valor ao Bitcoin.

Agora que você compreende melhor o que é essa criptomoeda e quantas unidades existem, pode explorar mais sobre o funcionamento dela.

O que é uma carteira de Bitcoin?

Ao contrário do que pode parecer, o Bitcoin em si não é armazenado em uma carteira.

A carteira protege as chaves criptográficas — essencialmente um tipo muito especializado de senha — que comprovam a propriedade de uma quantidade específica de bitcoin na rede Bitcoin.

Imagine um sistema como um erp marketplace, onde se pode ver vários ativos e suas valorizações.

Quando uma transação Bitcoin é executada, a propriedade dele é transferida do remetente para o destinatário, com a rede designando as chaves do destinatário como a nova “senha” para acessar o Bitcoin.

Conclusão

Como mencionado anteriormente, a inflação é um dos principais desafios para o uso das moedas como reserva de valor. Em períodos de crise, os governos muitas vezes recorrem à impressão de mais moedas, o que tende a elevar ainda mais a inflação.

No entanto, o Bitcoin e outras criptomoedas não enfrentam esse problema, uma vez que muitas delas possuem um limite máximo de unidades.

Isso significa que, uma vez que essa quantidade seja atingida, não será possível minerar novos Bitcoins, pois o próprio código da criptomoeda não permitirá essa ação.

Essa característica protege a criptomoeda contra a inflação, tornando-o escasso, assim como o ouro, e oferecendo uma forma de proteção contra os efeitos negativos da inflação.

De qualquer forma, é interessante contar com alguns ativos em criptomoedas em sua carteira de investimentos. Lembre-se que o seu patrimônio deve estar sempre à prova de riscos e para garantir a troca da sua mesa de inox no fim do ano, deve estar sempre no positivo.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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