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É empreendedor? Aprenda como separar suas finanças pessoais e empresariais!

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Um dos maiores motivos que causam mortalidade precoce das empresas é o fato do empreendedor misturar as finanças pessoais com as finanças empresariais, confundindo assim capital de giro com lucro.

A não separação dos gastos da pessoa física e jurídica pode implicar em diversos problemas para a empresa, pois quando o empresário gasta mais do que a empresa gera de lucro, ela acaba sendo descapitalizada.

O hábito de confundir as finanças pessoais com as finanças empresariais também dificulta ao empreendedor conseguir enxergar onde está o real problema da empresa, e se ela está de fato dando lucro.

Por isso, aprender a separar as finanças pessoais das finanças empresariais é essencial para garantir uma maior sobrevivência da empresa, e saber qual é o valor que você pode retirar por mês do seu negócio.
 

Como separar as finanças pessoais e empresariais?

Para separar as finanças pessoais das finanças empresariais não há outro caminho a não ser a organização financeira. Ou seja, é preciso começar a organizar as finanças da sua empresa para fazer essa separação.

E para ajudar nessa empreitada, separamos logo abaixo 6 dicas para você fazer essa organização, e a separação das finanças pessoais e empresariais.

1 – Faça um levantamento das finanças

O primeiro passo é fazer um levantamento de todas as entradas e saídas do fluxo de caixa. Isso vai ajudar a identificar o que são gastos pessoais do que são gastos da empresa.

Assim que o levantamento for feito, será preciso fazer uma classificação, separando as contas. Caso esteja usando uma planilha de Excel para fazer essa separação, é possível colocar um filtro para fazer a divisão entre contas da pessoa física e jurídica.

Ao fazer essa análise, você saberá com mais precisão quanto está o seu custo de vida, e poderá avaliar se precisa reduzir algum gasto pessoal para não comprometer o caixa da empresa.

2 – Separe as contas bancárias da pessoa física e jurídica

Uma vez que você tenha identificado os gastos da empresa e da pessoa física, já saberá qual é o valor médio que você gasta mensalmente ou até mesmo semanalmente.

Então, o ideal é abrir uma conta na pessoa física para separar esses gastos. Como no começo será mais difícil organizar a retirada de um pró-labore, você poderá simplesmente transferir os valores diariamente ou semanalmente para sua conta particular.

Assim ficará mais organizado para controlar o orçamento do negócio. Pois a soma de todas as transferências feitas para sua conta pessoa física serão classificadas como pró-labore.

3 – Busque conhecimento e aprenda a encontrar o lucro da empresa

Uma vez separada as contas da pessoa física da empresa, você passa a ter um pouco mais de organização, mas isso não quer dizer que a sua empresa estará livre de problemas.

Pois, se você não souber exatamente quanto é o lucro da empresa, poderá estar tirando mais dinheiro do que deve, e esse dinheiro está saindo do capital de giro do negócio, e futuramente você enfrentará problemas.

Para evitar isso é preciso buscar conhecimento e aprender mais sobre como desenvolver um DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício). É por meio desse relatório que você saberá quanto de lucro a sua empresa está dando no final do mês.

Então dá para saber se o valor que você está retirando é superior ou inferior a esse lucro. O ideal é tirar um valor menor do que o lucro para sobrar dinheiro para reaplicar na empresa, e reforçar ainda mais a sua solidez.

4 – Crie um salário mensal para ser incorporado ao DRE

Grande parte dos empresários possui dúvidas sobre a diferença entre a retirada pró-labore e a distribuição de lucros de uma empresa. Vale destacar que os dois conceitos são diferentes entre si.

O pró-labore é, digamos, o salário do dono da empresa pago para ele por prestar serviços dentro da instituição. Nesse caso, o dono do negócio é remunerado pelo empenho e tempo que passa trabalhando na empresa e é incidido Imposto de Renda sobre esse valor.

Já a distribuição de lucro consiste no valor que é pago ao empreendedor pela aplicação do capital, e nesse caso não há a tributação do IR. O lucro só é distribuído se ele realmente existir, caso contrário, será preciso colocar dinheiro do bolso dentro da empresa.

Então, após separar os gastos pessoais e empresariais, o empreendedor precisa ver se o valor que está tirando é condizente a um salário para o cargo que estaria desempenhando. Se a resposta for sim, é preciso colocar esse valor como pró-labore.

Ou seja, o empreendedor pode jogar o valor na folha de pagamento que será incorporada ao DRE e ver se ainda assim resta algum lucro para a empresa. É esse lucro que ele vai avaliar se pode ou não retirá-lo.

5 – Evite ficar tirando dinheiro picado da empresa

Ficar tirando dinheiro de pouco em pouco do negócio possibilita ao empreendedor perder o controle das finanças tanto pessoais quanto empresariais. Por isso, essa é uma prática que precisa ser evitada a todo custo.

Uma vez com as contas separadas e tudo marcado em uma planilha, o empreendedor saberá qual o valor que precisa ter mensalmente de pró-labore para honrar os seus compromissos na pessoa física.

Ao jogar esse valor em um DRE, o empresário saberá se é possível absorvê-lo pela empresa sem comprometer o lucro. E então o certo é fazer esse pagamento para si próprio uma única vez ao mês, assim como é feito a folha de pagamento.

6 – Saiba a diferença entre DRE e fluxo de caixa

Por fim, é preciso entender a diferença entre DRE e fluxo de caixa. O primeiro é um demonstrativo que vai subtrair os custos da receita da empresa e encontrar o lucro dentro do mês.

Já o fluxo de caixa vai subtrair a saída da entrada de dinheiro e isso não quer dizer que seja lucro, uma vez que a empresa pode ter receitas futuras geradas no mês para receber ou então pagamentos futuros junto a fornecedores gerados no mês.

Nesse sentido, a empresa pode dar lucro e ter um fluxo de caixa negativo ou então dar prejuízo e ter um fluxo de caixa positivo. Por isso é fundamental aprender mais profundamente sobre DRE e fluxo de caixa.

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Assim você passa a ter mais propriedade na separação das finanças pessoais e empresariais, e evita comprometer a saúde financeira da empresa.
 

Conclusão

Conclui-se com este artigo que qualquer empreendedor precisa separar as finanças pessoais das finanças empresariais. E classificar a sua retirada em pró-labore e distribuição de lucro, dependendo da situação financeira da empresa.

Desse modo, é preciso organizar o orçamento e classificar as contas para identificar de maneira fácil o que é conta pessoal e o que é conta empresarial. Além disso, aprender como ver o lucro e fluxo de caixa é fundamental para não descapitalizar a empresa.

 

 

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